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Imagine que o orgasmo durasse horas,
E que o olhar que te enternece fixasse nos teus ininterruptamente, até cansar.
Imagine a paixão perene,
E que não existisse o choro compulsivo que te lava alma.
Imagine que gosto teriam os prazeres efêmeros se fossem eternos.
O sonho se realizando dias e dias a fio, tal qual idealizado, sem que houvesse esforço.
Competições sem podium,
Pecados sem julgamentos e penitências.
Imagine o abraço sufocando tua respiração sem cessar.
E o gosto que teria cada novo dia se a morte não existisse.
A satisfação é a inversa medida do sofrimento suprimido em cada ato.
O espasmo, a aflição, o prazer, o tempo...
Que triste, que triste o ausência permanente da dor.
Há quem chame de masoquismo, mas ao contrário,
É por tanto gostar do prazer que enalteço a dor.
Pois se ela não existisse, por falta de de referências, eu jamais saberia reconhecer a anestesia na alma que só o verdadeiro amor comporta.
E sem ele, por mais anos que vivesse, eu jamais existiria.
Imagine que o orgasmo durasse horas,
E que o olhar que te enternece fixasse nos teus ininterruptamente, até cansar.
Imagine a paixão perene,
E que não existisse o choro compulsivo que te lava alma.
Imagine que gosto teriam os prazeres efêmeros se fossem eternos.
O sonho se realizando dias e dias a fio, tal qual idealizado, sem que houvesse esforço.
Competições sem podium,
Pecados sem julgamentos e penitências.
Imagine o abraço sufocando tua respiração sem cessar.
E o gosto que teria cada novo dia se a morte não existisse.
A satisfação é a inversa medida do sofrimento suprimido em cada ato.
O espasmo, a aflição, o prazer, o tempo...
Que triste, que triste o ausência permanente da dor.
Há quem chame de masoquismo, mas ao contrário,
É por tanto gostar do prazer que enalteço a dor.
Pois se ela não existisse, por falta de de referências, eu jamais saberia reconhecer a anestesia na alma que só o verdadeiro amor comporta.
E sem ele, por mais anos que vivesse, eu jamais existiria.
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7 comentários:
e o que seria do prazer sem a dor? sem aqueles longos momentos de lagrimas sem ao menos saber o seu motivo... mas logo depois delas o sorriso, o grito de alivio no nono andar de um edificio. o prazer da vida doi desde que nascemos, é um grito de liberdade, o choro que damos como primeiro sinal de nossas vidas.
saudades bini!
O que seria da amizade sem os momentos de reencontros? E o prazer que sentimos quando matamos um pouquinho da saudade?
E a felicidade ao ver os sonhos de quem mais gostamos se tornar realidade?
Amiga.... te amo!
Saudades.....................;)
Eu amei... muito! Maravilhoso com vc! Muitas saudades Binoca!
É justamente na existência da dor que o prazer pode ser valorizado. Na existência da ausência que a presença pode ser potencializada e vivida intensamente.
Abraçãoooooooooooooooo, adoro tuas reflexões.
Beijo!
Parabéns pelos dois ultimos textos, este e o do amigo que se foi.
Tens que publicar um livro.
Beijo Tico
Adoreiiiiiii....bjokassssssssssssss
Perfeito!!! Fazia um bom tempo que eu não te "lia", adorei, tudo muito verdadeiro.
Beijo
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