* *
Imagine que o orgasmo durasse horas,
E que o olhar que te enternece fixasse nos teus ininterruptamente, até cansar.
Imagine a paixão perene,
E que não existisse o choro compulsivo que te lava alma.
Imagine que gosto teriam os prazeres efêmeros se fossem eternos.
O sonho se realizando dias e dias a fio, tal qual idealizado, sem que houvesse esforço.
Competições sem podium,
Pecados sem julgamentos e penitências.
Imagine o abraço sufocando tua respiração sem cessar.
E o gosto que teria cada novo dia se a morte não existisse.
A satisfação é a inversa medida do sofrimento suprimido em cada ato.
O espasmo, a aflição, o prazer, o tempo...
Que triste, que triste o ausência permanente da dor.
Há quem chame de masoquismo, mas ao contrário,
É por tanto gostar do prazer que enalteço a dor.
Pois se ela não existisse, por falta de de referências, eu jamais saberia reconhecer a anestesia na alma que só o verdadeiro amor comporta.
E sem ele, por mais anos que vivesse, eu jamais existiria.
Imagine que o orgasmo durasse horas,
E que o olhar que te enternece fixasse nos teus ininterruptamente, até cansar.
Imagine a paixão perene,
E que não existisse o choro compulsivo que te lava alma.
Imagine que gosto teriam os prazeres efêmeros se fossem eternos.
O sonho se realizando dias e dias a fio, tal qual idealizado, sem que houvesse esforço.
Competições sem podium,
Pecados sem julgamentos e penitências.
Imagine o abraço sufocando tua respiração sem cessar.
E o gosto que teria cada novo dia se a morte não existisse.
A satisfação é a inversa medida do sofrimento suprimido em cada ato.
O espasmo, a aflição, o prazer, o tempo...
Que triste, que triste o ausência permanente da dor.
Há quem chame de masoquismo, mas ao contrário,
É por tanto gostar do prazer que enalteço a dor.
Pois se ela não existisse, por falta de de referências, eu jamais saberia reconhecer a anestesia na alma que só o verdadeiro amor comporta.
E sem ele, por mais anos que vivesse, eu jamais existiria.
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